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Helena Costa sobre as filhas gémeas: "É o dobro do trabalho, mas, também, o dobro do amor"

Mãe há menos de cinco meses, Helena Costa falou, em exclusivo à SELFIE, sobre a experiência da maternidade.

As gémeas Mercedes e Maria do Mar têm feito as delícias dos fãs, nas redes sociais. Quem é a mais parecida consigo?

À partida, é a Mercedes, a mais morena. Tem olhos castanhos, em princípio... Já a Maria do Mar é a cara do pai, loira e de olhos azuis.

E em termos de personalidade, já nota diferença entre as duas bebés?

Noto. A Mercedes, que é a mais morena, grita mais, exprime-se a gritar e a Maria do Mar é a mais calminha. Por isso, acho que a Mercedes vai ser a festivaleira e a Maria do Mar a betinha [risos].

E sentiu alguma mudança na sua forma de ser e estar, desde que foi mãe?

Bastantes. A minha vida mudou completamente. A maneira de pensar... mesmo em relação às crianças, fiquei com o coração muito mais mole, muito mais derretido, com as crianças em geral. Até porque não era uma ambição minha ser mãe. Talvez fizesse parte dos meus planos, se encontrasse a pessoa certa, e foi isso que aconteceu. E só tenho a agradecer, porque, realmente, é a melhor coisa do mundo. Estou completamente diferente. Estou mais carinhosa, mais preocupada, mais atenta. Todos os sentimentos e instintos de sobrevivência estão muito mais apurados, faz tudo muito mais sentido neste momento. 

E como é ser mãe a dobrar de uma só vez?

Só sei ser mãe de gémeas [risos]. Agora, por exemplo, estou a fazer umas aulas pós-parto, para as quais posso levar as bebés. Posso levar as duas, mas ainda não consigo. Mas quando levo uma bebé, percebo que devia ser mais fácil se fosse só uma, porque é, realmente, muito trabalhoso. Elas têm as mesmas necessidades, ao mesmo tempo. É o dobro do trabalho, mas, também, o dobro do amor.

Quais são as principais dificuldades?

As noites, no início, foram complicadas, mas, agora, cada uma só acorda duas vezes. Elas continuam a dormir profundamente, ou seja, elas só acordam porque têm fome. É dar o leite. É uma bebé para cada pai, e depois continuam a dormir.

O apoio de pessoas à volta é fundamental?

Tem que se ter sempre uma pessoa a ajudar um de nós e, assim, consegue-se gerir bem as coisas. 

Dois meses após ser mãe, o que tem feito para recuperar a forma física? Mudou alguma coisa ao nível da alimentação?

Engordei 17 quilos, durante a gravidez, e, assim que cheguei a casa [depois do parto], já tinha menos 8. Agora, falta perder 4 para voltar ao peso normal. Mas não fiz nada em especial. Na verdade, foi mais o stress e a ansiedade, o não ter tempo para comer... acabaram por ajudar, naturalmente. Mas hei-de voltar [a praticar exercício], com regularidade, quando tiver mais tempo. 

Tem algum conselho para os pais que estão à espera de gémeos?

Que preparem o quarto e tudo o resto antes de tempo, ou seja, com bastante antecedência, porque, a qualquer momento, os bebés podem nascer. Eu achava que ia chegar às 38 semanas, e fui só até às 36. Além disso, com 36 semanas é muito difícil organizar alguma coisa, porque já quase não nos mexemos. Portanto, é tentar antecipar o máximo que pudermos, porque, depois, o tempo é todo ocupado por elas.

Ficou surpresa quando soube que eram gémeas?

A probabilidade estava lá, mas nunca imaginei que me fosse acontecer a mim. A minha avó é irmã gémea da minha tia-avó. E a minha prima também teve gémeos. [...] Mas foi uma surpresa. [A verdade é que a] probabilidade de ter gémeos, com uma idade mais avançada [na altura, 36 anos], acresce.

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