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Carlos Costa relata episódio de assédio: "Começou-me a colocar as mãos no meio das pernas"

Sensibilizado com a notícia sobre o desaparecimento de uma jovem em Barcelona, Carlos Costa decidiu relatar um episódio de assédio sexual de que foi vítima, de forma a alertar os jovens para vários perigos.

"Estou a fazer este vídeo um pouco ao improviso. Não era suposto fazê-lo. [...] Recebi a notícia que estava uma jovem desaparecida, em Barcelona, e, para quem esteve atento às minhas redes sociais, eu estive em Barcelona, e cai-me a realidade dos perigos que nós, jovens, corremos [...] E eu não fui exceção desta vez. [...] Realmente, duas situações aconteceram comigo e, graças a Deus, que estava bem acompanhado", começou por explicar, referindo-se às recentes férias que passou em Espanha.

"[...] Tive dois episódios de pseudo-perigo, um em Madrid, que percebi que alguém me tinha colocado alguma coisa na bebida, [...] agi e consegui abandonar o local. Estava ótimo, fiquei bem e nada aconteceu, mas percebi que alguém tinha colocado alguma coisa na minha bebida. Outra situação foi em Barcelona, onde eu decidi deixar a noite mais cedo, e os meus amigos ficaram lá. Apanhei um táxi e fui para o hotel. Quando estava a chegar e estava a pagar, o senhor, usando o argumento de que eu poderia ter os pés molhados, começou-me a tocar nas pernas e a colocar as mãos no meio das pernas", relatou.

"Resumindo e concluindo, continua a haver gente a colocar drogas nas bebidas [...] continua a haver abuso sexual, abusos de droga, pessoas a morrer com overdoses... Por amor de Deus, pessoal, vão fazer férias conscientes, cuidado com os exageros nas drogas, cuidado com os sítios que frequentam, cuidado com as vossas bebidas, e cuidado, quando apanham táxis ou transportes sozinhos, porque é realmente perigoso", alertou.

Em seguida, revelou mais pormenores do incidente: "Graças a Deus que, nesse dia, consegui sair do carro, corri, o senhor da receção abriu-me a porta, rapidamente, porque durante a noite os hoteis têm as portas trancadas e só o rececionista é que pode abrir. [...] Quando eu contei esta história ao rececionista, ele não queria acreditar. Só acreditou quando o taxista deu a volta e ficou na porta a chamar-me para que eu saísse. 

"Isto não é para expor a minha história, nem para me vitimizar, quem 'anda à chuva molha-se", e se eu quiser estar em segurança, o meu dever é não sair de casa. É só para vos dizer, a vocês, que tenham cuidado quando saem", sublinhou. 

Assista, agora, ao vídeo. 

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