Numa entrevista concedida ao programa "Alta Definição", a fadista, de 43 anos, confessou que "foi um choque" receber a notícia trágica.
"Estava em casa… Foi a minha sobrinha quem me ligou e, depois, fui eu quem deu a notícia aos meus pais. Não sabia o que dizer. Nem sei como é que disse, porque cheguei à porta dos meus pais em pânico", começou por recordar.
"Quando cheguei ainda dei uma dúvida, ainda deixei na dúvida que a coisa não tivesse mesmo acontecido, mas que tinha acontecido um acidente. Dei um comprimido a cada um, para se acalmarem e, depois, pronto…", acrescentou.
Ana Moura confidenciou, também, que a morte do irmão trouxe-lhe uma maior vontade de aproveitar a vida "com urgência": "Vivemos a vida a querer, muitas vezes, agradar aos outros e, de repente, senti uma urgência enorme em não perder tempo, em querer viver. Afastei-me de quase toda a gente, conheci pessoas novas que chegaram à minha vida, tinha essa necessidade de conhecer pessoas que nem sequer estivessem muito ligadas à minha carreira e descobri um mundo totalmente novo […]. De repente, sentir que, numa vida, nós podemos ser realmente muitas coisas e, para isso, também o tempo urge."
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