1. Não gostava de bróculos até a semana passada. Isto é rigorosamente verdade.
2. Fui prestar provas no Benfica e não fiquei. Depois fui com uns amigos meus ao Sporting e também não fiquei. Depois fui ao Belenenses e também não fiquei. Em qualquer um dos casos, julgo que foi injustiça.
3. Uma vez parti o dedo [indicador] a jogar à bola, e, até hoje, ele ficou um pouco...
4. Uma vez, quando estava na minha escola primária, em Paço de Arcos, parti a minha própria cabeça. Já numa altura, em que era muito maduro, numa conversa que vou reproduzir com um colega meu, da escola, tínhamos uns 6 ou 7 anos, diz ele: «Aposto que não és capaz de partir a cabeça com esta pedra»; e eu «Ai não? E peguei numa pedra da calçada». Então fomos para a sala de aula e a professora perguntou: «Quem é que fez isto ao Pedro?» e ninguém se acusava. Tive que dizer «Fui eu próprio», num gesto muito pensado. «Mas porque é que fez isso?» e eu disse «não sei». Portanto, parti a cabeça e fiquei de castigo. Que é apenas justo.