Harvey Weinstein, um dos produtores mais conhecidos e influentes de Hollywood, foi acusado de crimes de assédio sexual, na década de 90 e, agora, a situação do produtor piorou. Recentemente, surgiram outras novas acusações por parte de várias celebridades, como foi o caso Cara Delivigne.
A propósito da conduta inapropriada do produtor, a manequim, de 25 anos, veio a público relatar o que aconteceu em alguns dos encontros com Harvey.
"Ele disse-me que se fosse lésbica, ou se decidisse estar com uma mulher em público, não iria conseguir o papel de uma mulher heterossexual, ou seguir a carreira de atriz em Hollywood. [...] O realizador saiu da reunião e Harvey pediu-me para ficar a conversar com ele. Assim que ficámos sozinhos, ele começou a gabar-se de todas as atrizes com quem já tinha dormido e como é que tinha conduzido as carreiras delas, e disse-me também outras coisas inapropriadas, de natureza sexual. Convidou-me para ir ao quarto dele. Recusei de imediato e perguntei à assistente dele se o meu carro estava lá fora [...] Naquele momento, senti-me muito impotente e assustada", revelou.
Durante o desabafo, a jovem atriz chegou mesmo a dizer que se "sentiu culpada" e que ficou a pensar "que tinha feito algo de errado."
Numa outra publicação, Cara Delevingne fez, ainda, um apelo a todas as mulheres vítimas de assédio sexual: "Quero que as mulheres e as raparigas saibam que ser assediada, abusada ou violada nunca é por culpa delas, e não falar sobre esses assuntos vai criar sempre um estrago maior do que se contar a verdade."