Patrícia Matos: "Ainda não fiz este luto e não sei se o conseguirei fazer"

A propósito do último ano, Patrícia Matos escreveu um longo e emotivo texto no blogue, recordando duas pessoas que perdeu.

"Aos 33 repeti a amarga experiência do luto. Sim, também houve momentos de profunda tristeza neste ano que termina", começou por escrever a pivô do "Diário da Manhã", no blogue Deve Ser De Mim.

Sobre esta perda, Patrícia Matos recuperou um texto que escreveu no final de 2017: "Os 33 levaram-me uma pessoa que amo. E nunca vou deixar de amar. Uma pessoa que me ensinou o sentido da família, que me ensinou a amar mesmo quando não é tudo perfeito. A falta é brutal, mesmo à distância… a falta é brutal. O amor pode ter várias formas. A distância física é muito pouco quando se ama alguém que foi um exemplo para nós. E que, sabemos, nos amava de volta. Mas não quero ficar na perda… Quero celebrar a sua vida. A imensa gratidão de o ter tido comigo 33 anos, de me ter dado nome, de me ter embalado e baptizado. As lições que deu. O dever que cumpriu. O olhar meigo, a bondade, o discernimento, a inteligência… Sim, era o mais inteligente de todos nós. As salvas no seu funeral que ainda hoje ecoam na minha cabeça lembram-me isto tudo".

Mesmo com o passar do tempo, Patrícia Matos ainda não conseguiu ultrapassar esta perda: "Ainda não fiz este luto e não sei se o conseguirei fazer."

No último ano, a jornalista da TVI perdeu, ainda, outra pessoa importante na sua vida, o professor de História e Geografia de Portugal, Emílio Serra: "No seu funeral li-lhe uma pequena homenagem. Quando terminei, choravam todos menos eu, que não podia. O meu professor de História e Geografia de Portugal, Emílio Serra, cego, um homem fabuloso."

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