Carolina Deslandes: "Nunca me hei-de habituar ao vazio que é estar longe de ti"

Carolina Deslandes recorreu às redes sociais para desabafar sobre a falta que sente do companheiro, Diogo Clemente, sempre que este se ausenta por motivos profissionais. O texto é uma verdadeira declaração de amor.

  • 29 nov 2017, 17:33
Redação Selfie / NC

Carolina Deslandes e Diogo Clemente trabalham no mundo da música e, como tal, são obrigados a passar várias temporadas longe de casa, o que nem sempre é fácil para um casal.

A cantora, de 26 anos, resolveu abordar o assunto, com os fãs, através das redes sociais, num texto bastante emotivo.

"Saímos tantas vezes, são tantas as viagens e tantos os desencontros que as pessoas dizem 'já deves estar habituada'. Não estou, nunca me vou habituar. A verdade é que a nossa vida passa muito pela estrada, pelo ter de viajar, ter de sair, mas o que nos mantém vivos e de pé é o caminho de regresso, é chegar a casa e cair na cama, é ouvir a porta abrir e saber que estás de volta", começou por escrever.

A artista chegou mesmo a confessar que, por vezes, chora quando fica sozinha: "Há dias em que o teu despertador toca de madrugada para ires embora e eu despeço-me depressa para não te atrasar e fico a chorar como uma menina. Se ficas fora mais de três dias durmo com a tua camisola e ocupo o teu lado da cama para sentir que, de certa forma, nunca deixas de estar aqui."

Abertamente, Carolina Deslandes dirigiu-se ao companheiro, dizendo: "Fazes-me falta como se de um membro se tratasse, como se quisesse correr sem pés e falar sem voz. Fazes-me sempre falta e é por isso que nunca me hei-de habituar ao vazio que é estar longe de ti."

No final do texto, a jovem cantora recordou, ainda, o primeiro dia em que Diogo Clemente se ausentou de casa, por questões profissionais. "Disse-te 'adeus, amor' e respondeste-me 'adeus não, até já, porque o adeus não tem fim, é uma distância sem prazo e eu vou voltar sempre a correr, até já'. Por isso, hoje, mais uma vez, saíste às 4:00 horas da manhã e disseste 'até já amor' e eu digo até já de volta, com o coração do tamanho de uma ervilha a desejar fechar os olhos e só voltar a abri-los quando já estiveres de volta. Que saudades tuas sempre. Não há hábito que me salve, a saudade não deixa e o amor também não", concluiu.

 

Saímos tantas vezes, são tantas as viagens e tantos os desencontros que as pessoas dizem "já deves estar habituada". Não estou, nunca me vou habituar. A verdade é que a nossa vida passa muito pela estrada, pelo ter de viajar, ter de sair, mas o que nos mantém vivos e de pé é o caminho de regresso, é chegar a casa e cair na cama, é ouvir a porta abrir e saber que estás de volta. Há dias em que o teu despertador toca de madrugada para ires embora e eu despeço-me depressa para não te atrasar e fico a chorar como uma menina. Se ficas fora mais de três dias durmo com a tua camisola e ocupo o teu lado da cama para sentir que de certa forma nunca deixas de estar aqui. Fazes-me falta como se de um membro se tratasse, como se quisesse correr sem pés e falar sem voz. Fazes-me sempre falta e é por isso que nunca me hei-de habituar ao vazio que é estar longe de ti. Na primeira vez que te despediste de mim disse-te "adeus amor" e respondeste-me "adeus não. Até já. Porque o adeus não tem fim, é uma distância sem prazo e eu vou voltar sempre a correr. Até já". Por isso hoje, mais uma vez, saíste as 4 da manhã e disseste "até já amor" e eu digo até já de volta, com o coração do tamanho de uma ervilha a desejar fechar os olhos e só voltar a abri-los quando já estiveres de volta. Que saudades tuas sempre. Não há habito que me salve, a saudade não deixa e o amor também não. ❤

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