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Eduardo Beauté: "Senti-me manipulado e humilhado pelo meu cônjuge"

Faz esta quarta feira, dia 7, um ano desde que Eduardo Beauté e Luís Borges assinaram os papéis do divórcio. O cabeleiro aproveitou, assim, para recorrer às redes sociais e partilhar mais um desabafo.

Foi através da página de Facebook que Beauté decidiu falar sobre os momentos conturbados que diz ter vivido, ao lado do jovem manequim: "Hoje, um ano depois de ter assinado o meu divorcio, quero deixar escrito o que me levou a tal decisão. Eu apresentava à data, um estado muito depressivo, por estar sob violência psicológica do meu cônjuge, e por estar emocionalmente associado a episódios da infância e adolescência que me foram traumáticos e que ainda me condicionavam no meu bem-estar."

"Eu estava a viver uma relação conjugal, muito perturbadora e violenta psicologicamente, neste clima sentia-me manipulado e humilhado pelo meu cônjuge tendo já tido internamentos psiquiátricos por exaustão emocional motivado pelos citados conflitos. Os diferentes interesses podem ter sido causa da incompatibilidade e violência. Eu vivia em ilusão e resignação, pois sentia-me muito apaixonado pelo meu parceiro, acreditei e esperava que a relação fosse para a vida, tendo até adotado os nossos filhos, como sinal da vontade em construir uma família sólida", acrescentou.

O cabeleireiro concluiu o desabafo, recordando a morte do filho Rúben Eduardo: "Desde a morte do meu filho biológico, desenvolvi uma necessidade e vontade enorme em criar uma família, no entanto, a relação que escolhi para o fazer tornou-se tóxica, tendo aberto um fosso emocional enorme. Neste estado de recursos, fui eu próprio quem solicitou o divorcio no final do ano de 2016. Estes períodos de separação são sempre difíceis, e eu vivi o divórcio e os momentos seguintes, com sofrimento e com dúvidas. Durante o corrente ano, aconteceram algumas experiências que perturbaram o meu normal estado de luto da relação. As dúvidas sobre a “parentalidade” dos filhos que criou um atrito entre nós. Em alguns momentos, que eu sei pontuais, levaram-me a manifestar as minhas mágoas, nomeadamente por altura da gravação de um vídeo, que publiquei na Internet. Reconheci de imediato que fiz mal ao me ter exposto num momento de maior mágoa, fragilidade e tristeza [...]."

 

 

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