Acabou de embarcar num retiro espiritual. Como é que esta ideia surgiu?
Há uns anos que tinha vontade de ir a Fátima. A ideia foi nascendo à medida que ouvia testemunhos de pessoas, crentes e não crentes. Os relatos sobre a experiência, sobre a forma como se sentiam e como era importante fazer a peregrinação todos os anos foram suscitando a minha curiosidade.
Quais são as suas expectativas?
Vou de mente aberta. Em exploração de emoções. Numa tentativa de perceber a devoção por Fátima. E vou também em retiro espiritual. Quero aproveitar estes 5 dias para parar. Para pensar. Para introspeção.
Tendo em conta que não é crente, o que é a fez querer passar cinco dias em Fátima?
Quero perceber o porquê do fascínio por Fátima. Porque é que milhares e milhares de pessoas dizem sentir-se em harmonia, em Fátima. Não sei se é apenas pela Fé ou se é também pelos motivos que levam os crentes a Fátima. Acredito que estar num local onde todas as pessoas, ou pelo menos a maior parte, está a pensar no Bem, pode fazer a diferença. Pode ser isso que leva as pessoas a sentir algo diferente e especial, em Fátima.
Foi para Fátima com um grupo de amigos. Chegou a pensar em viver esta experiência sozinha?
Vou integrada num grupo de jovens. Faz sentido ir com quem vou. Uma das minhas melhores amigas, a Cátia Catarino, partilha do mesmo desejo e da mesma vontade. E quando surgiu a oportunidade, dissemos logo que íamos. Chegou numa boa altura. Ainda por cima na companhia de pessoas que me fazem sentir bem, que dão sentido à minha vida e que me fazem tentar melhorar todos os dias. Amigos com quem partilho momentos de muita felicidade, mas também momentos mais tristes e difíceis.
Acredita que esta experiência pode transformar as suas convicções, no que toca à religião?
Não sei. Vou de mente aberta. À descoberta. Sem preconceitos.
O que é que procura encontrar nesta viagem?
Amizade e admiração pela vida.