A atriz foi convidada a estar presente no programa da TVI para uma conversa franca sobre o último livro que escreveu e que se intitula Io Apolloni: Uma Vida Agridoce. Nascida na província de Perungia, em Itália, Io Apolloni partilhou algumas das melhores histórias.
Io Apolloni: Uma Vida Agridoce foi, nas palavras de Fátima Lopes, "uma das coisas mais surpreendentes" que a apresentadora leu, nos últimos tempos. O livro autobiográfico aborda vários aspetos controversos da vida da atriz que manteve uma relação com Camilo de Oliveira.
"Fui a primeira mulher, em 1978, a dizer que tinha praticado o aborto [...] A partir daí, fui chamada à Judiciária. Tive uma grande onda de solidariedade e acabou por se apresentar a primeira lei na Assembleia da República", referiu.
Io Apolloni revelou , ainda, que, mesmo antes de querer subir aos palcos, pensou em ser freira.
"Aos 11 anos, quis ser freira, porque a minha mãe - que foi uma grande mãe - fez questão que fosse educada em escolas de freiras e teve que pedir dinheiro emprestado para me inscrever na escola de freiras. Ela queria, para mim, uma educação correta, como deve ser, e desejava que eu fosse casada, modista, mãe de família [...]. Só que eu, aos 13 anos, o meu mundo era outro [...] O meu lado artístico estava lá", confessou, com a voz embargada por recordar a mãe.